terça-feira, 2 de junho de 2020

O novo fascismo à brasileira

Não adianta os bolsonaristas ficarem incomodados em serem chamados de fascistas, é o que eles são. Mas essa já não é uma questão conceitual. Não adianta buscar no dicionário, livros ou no Google o significado do termo. Se tornou uma questão de reciprocidade. Se o lado de cá, de quem é contra o militarismo, a antidemocracia, a exaltação ao "líder", o corporativismo, a ignorância e a opressão, é todo formado por comunistas, o lado de lá, que se vê representado por tudo isso, é fascista sim. Mas vale lembrar que até o fascismo, de Mussolini, Franco e Hitler, tinha uma essência nacionalista, coisa que o fascismo bolsonarista não possui. Entregar empresas brasileiras, como a Embraer, aos americanos, deixar que eles se instalem em território nacional, como em Alcântara, bater continência para a bandeira dos Estados Unidos e ficar declarando amor ao presidente deles, é uma subserviência que não se encontra na história desses líderes, por piores que eles fossem. Bolsonaro é um homem pequeno, que não está à altura do cargo sequer de deputado, quanto mais de presidente. Porém, ele representa pessoas do seu tamanho, que politicamente não refletem nada além de um acidente histórico. Os "fascistinhas".

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